Hoje, no meio de todas aquelas pessoas que tagarelavam sem parar, deparei-me com um olhar tão triste que não me consegui libertar daquela tristeza...
A minha intimidade com a dona daquele olhar é praticamente nula, por isso não me senti no direito de tentar saber o que se passava....
Mas quando é que temos ou não o direito a violar a privacidade de um momento de tristeza?
Onde vive a fronteira que nos indica se podemos ou não devemos intervir?
Naquele momento, eu apenas senti vontade de te dar o direito a que a tristeza do teu olhar transborda-se....
Naquele momento, eu que pouco mais sei que o teu nome, senti vontade de te abraçar.... de te apoiar nessa tua dor....
Hoje... num olhar.... num simples olhar.... a tua tristeza entrou em mim.... e eu não me senti no direito de te ajudar....
2 comentários:
...e por vezes um olhar mais atento basta... uma breve correspondência no olhar, que transmite apoio e segurança... tipo, se precisares, estou aqui... sem intromissão...
...por vezes apenas uma palavra, um gesto... tudo depende de tantos factores... mas tantas pequenas coisas podem fazer grandes diferenças.
Spritof - E noutras vezes basta apenas não fazer mesmo nada....
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