Sinceramente não acreditava muito no processo... todo o tempo e todas as vezes que foi adiada a sentença tornavam o caso mais próximo de um caso perdido...
Mas parece que finalmente se fez alguma justiça....
Agora é SÓ começar a fazer-se justiça a todas as outras crianças....
Stop the world, I wanna get out!
Há 11 horas
7 comentários:
Isto está a começar agora...
Não leste o que disse o Marinho?
Os casos mais antigos prescrevem em 2016... e vão prescrever!
Lá se cumpriu alguma coisa neste país...
Sabes TM, acho que isto tudo foi uma palhaçada muito grande, um circo enorme e discordo contigo, a justiça, no meu entender, ficou muito, muito aquém!
TM, talvez por ter estado 20 anos na barra dos tribunais temo que a minha opinião seja parcial mas mesmo assim cá vai.
Sem entrar em discussões e filosóficas, a justiça encerra em si mesma um juízo de valor pelo que a mesma é subjectiva.
Há contudo elementos que são transversais: a justiça quer-se célere e imparcial.
Se olharmos para estes elementos, não houve justiça no meu ponto de vista.
Beijo
Ni,
A justiça nunca devia ser subjectiva...
Isto, só por si, já derruba o conceito de justiça!
Miguel, mas o próprio conceitos de justiça é subjectivo. A justiça é, de facto, um juizo de valor. Por exemplo, o que para nós ocidentais é uma justiça para os muçulmanos não é e o inverso é verdadeiro.
É nesta base que falo.
Ni,
A justiça NUNCA se bode basear em subjectividades ou nunca será justiça!
Sim, a justiça aqui é uma e no Irão é outra. Não me interessa a do Irão, porque não vivo lá. Interessa-me a de cá porque tenho aqui a minha vida e os meus filhos.
O conceito de justiça em Portugal é um circo.
Dou-te um exemplo quase ridiculo da pequenês que tem que foi a minha audiência de divórcio.
Numa manhã, estiveram 6 pessoas adultas, supostamente responsaveis, a mentir e a fazer de conta. De um lado, a minha ex, dentista, a dizer que era uma coitadinha, que se fartava de trabalhar e quase não tinha dinheiro para viver; do outro, eu, a tentar desmontar aquele choradinho, mentindo também onde me era possivel tentando equilibrar um pouco o resultado do que se dizia de um lado e do outro; no meio, um juiz a tentar fazer de conta que acreditava naquilo que lhe diziam...
E assim se gastaram umas 4 horas da vida de 6 pessoas numa manhã de faz de conta...
Jamais, depois disto, me será possivel dar credibilidade ao que quer que seja feito em nome da justiça!
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