"Quando estamos numa relação com alguém a quem da forma mais natural e inusitada demos tudo o que temos de nós, a impensável possibilidade de não sermos felizes ao lado dessa pessoa é o tabu mais poderoso de todos.... Amar é algo tão estupidamente simples e maravilhoso, que não contemplamos sequer a possibilidade de deixar de amar.... E na entrega de todas as infimas partes que nos compõem vamos amando cada vez mais....
Mas.... a perfeição não existe.... na vida o caminho que percorremos nem sempre corresponde àquele que delimitamos no mapa da felicidade.... Existem caminhos que se separam... e invariavelmente deixamos de querer amar mais porque na perfidia da dor sentimos que amámos demais...
Seguimos em frente, não sem lamentarmos os actos que nos deixam as recordações que julgamos imortais...
Seguimos em frente, crentes que jamais iremos cometer o erro de amar novamente demais.... seremos mais prudentes....
Amar torna-se uma opção da qual tentamos fugir, receando a felicidade da entrega....
E será que é realmente possível não amar mais? De que forma emocionalmente plausível poderemos nos impedir de procurar a felicidade que nos motiva a caminhar?
Na verdade, não considero tais tentativas reais... inevitavelmente procuraremos a felicidade.... amar não se evita.... e a entrega não será minimamente menor apenas porque um dia a dor nos aconselhou a sermos prudentes....
Jamais amaremos demais... nem sequer a mais amarga das lágrimas nos tornará prudentes....
O verbo da felicidade vivida a dois não é nunca demais..."
Mas.... a perfeição não existe.... na vida o caminho que percorremos nem sempre corresponde àquele que delimitamos no mapa da felicidade.... Existem caminhos que se separam... e invariavelmente deixamos de querer amar mais porque na perfidia da dor sentimos que amámos demais...
Seguimos em frente, não sem lamentarmos os actos que nos deixam as recordações que julgamos imortais...
Seguimos em frente, crentes que jamais iremos cometer o erro de amar novamente demais.... seremos mais prudentes....
Amar torna-se uma opção da qual tentamos fugir, receando a felicidade da entrega....
E será que é realmente possível não amar mais? De que forma emocionalmente plausível poderemos nos impedir de procurar a felicidade que nos motiva a caminhar?
Na verdade, não considero tais tentativas reais... inevitavelmente procuraremos a felicidade.... amar não se evita.... e a entrega não será minimamente menor apenas porque um dia a dor nos aconselhou a sermos prudentes....
Jamais amaremos demais... nem sequer a mais amarga das lágrimas nos tornará prudentes....
O verbo da felicidade vivida a dois não é nunca demais..."
4 de Dezembro de 2007
3 comentários:
"O verbo da felicidade vivida a dois não é nunca demais..."
Pois não... :)
Ianita - .... :D
falou tudo...
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