"Está instalado um falso silêncio em meu redor. Por detrás do som estupidamente baixo do rádio estão inúmeros sons que revelam a pretensa acalmia da noite.
Aqui instalada a escrever sigo os acontecimentos que a noite procura silenciar.Esta noite é como a minha alma. O silêncio em ambas é apenas superficial.
No silêncio nocturno da minha alma escondem-se sons que não ouso transparecer. A superfície calma desta noite cobre o turbilhão de sentimentos que vão na minha alma.
Como um mar pretensamento calmo à superfície, que esconde em si correntes de forças inigualáveis. Como o mar superficialmente calmo, em que mergulho numa procura de descanso, e onde apenas encontro o turbilhão de sentimentos que me faz perder em divagações.
Oiço a música neste rádio, o som é tão baixo que o silêncio ameaça engoli-lo...
Oiço os sons que o silêncio me traz e vigio a vida que se passa em meu redor. Oiço o silêncio da minha alma perdida num turbilhao de pensamentos.
A superfície desta noite, do mar e da minha alma rezam uma paz aparente... uma paz que as lágrimas não derramadas teimam em manter.À superfície deste silêncio nocturno está a paz q me tortura a alma...
Porque a superfície não é o espelho da alma... apenas a tradução da calma..."
7 de Junho de 2006
5 comentários:
Bonito texto, mas ... atormentado!
Bonito, sim senhora, logo passo por cá para ler os outros.
Gata - Porque os momentos menos bons da nossa vida são os que nos ajudam a valorizar os melhores....
Matador - Volta sempre...
muito bom!
achei esse blog qnd coloquei superfície + calma no goole =p
adorei. =]
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