quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Calma...

Sendo que em tantos momentos a vida parece tomar um rumo muito diferente daquele que esperavamos, ou até mesmo daquele que desejavamos, a nossa reacção perante o inesperado é algo que vai ter uma importância fulcral no rumo das coisas...
Na verdade a capacidade de se permanecer calmo, perante uma situação de stress, é, tendecialmente, uma característica que nasce com cada um de nós, e que, quando trabalhada, poderá se tornar ainda mais útil....
A nível profissional essa capacidade, que julgo possuir, veio me ajudar a lidar com um sem número de situações, em que a adrenalina ameaçava tomar conta de todos... mas pergunto-se se num extremo, ser-se calmo não poderá nos tornar insensíveis....
Pessoalmente, não sinto que isso seja verdade, mais que não seja pela incontáveis vezes em que senti o meu corpo a tremer face às emoções extremas que vivia, mas que ainda assim mantive algures para me permitir a mim mesma enfrentar todos os desafios que me eram impostos... mas ainda assim questiono-me....
Em que lugar vive o limite que separa a calma extrema da gélida insensibilidade?
Será que poderemos ser eternamente e constantemente calmos?
E será que é bom ser-se fazer sempre o controlo das nossas emoções?
Onde vivem os limites da calma?

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu entendo-te...
Na minha vida profissional também já me tocou enfrentar-me a emoções que me deixavam a alma despida.

Em alguns casos...mantive a calma.
Em outros...chorei!

TM disse...

Sim, a nossa vida profissional parece estar constantemente a testar os nossos limites... e como nós também somos humanos, quebrar de quando em vez é apenas natural...