Na nossa vida existem um conjunto de decisões que apenas nós poderemos tomar.... apenas nós poderemos escolher o caminho a tomar... e fundamentalmente apenas nós o poderemos percorrer...
Mas como poderemos nós ficar descansandos vendo a inércia daqueles que mais são importantes para nós...
Claro que não tenho a ilusão que poderemos ser nós a percorrer o caminho de outra pessoa... que podemos fazer as suas escolhas... porque não podemos viver as suas vidas...
Existe uma angústia que ganha força na inércia daqueles que amamos.... existe um desencanto nos acontecimentos que não se tornam realidade...
Será que é correcto induzirmos alguém a percorrer o caminho que desejamos... aquele que consideramos com o melhor...
Quando o tempo se escorre entre os nossos dedos e aqueles que amamos continuam longe de nós... como poderemos conviver com os gestos que não existiram.. com os passos que não percorreram...
4 comentários:
Podemos tentar fazer com que os outros nos ouçam, mas se não tiverem o coração aberto estarão surdos. Podemos tentar indicar-lhes rumo, mas não podemos percorrer o caminho por eles.
Podemos estar lá depois, quando tudo estiver claro para eles, e fazer o que sabemos fazer melhor a quem amamos e perdeu o norte: dar a mão.
Sabes, vivo todos os dias esse dilema. Digo-te, tenho dias que me consome. Extrai de mim toda a minha energia, preocupação e vitalidade...e apesar de eu "bater na tecla" vezes sem conta e de no final dizer para mim própria "que burra que sou!", não aprendo e torno ao sitio e a abanar a coisa, com esperança, para ver se é desta...e desta....e desta...
Não têm todos que percorrer os nossos caminhos mas já é difícil entender que impeçam as nossas escolhas.
Muitas vezes temos mesmos que nos resignar com as escolhas dos outros e seguir o nosso caminho, o caminho em que acreditamos.
Concordo, no entanto, com as palavras da Gata.
cada um puxa a brasa à sua sardinha, não é o que se diz?
aquilo que podemos fazer é ajudar a escolher, questionando os prós e os contras, de seguir este ou aquele caminho... baixar os braços é que não! parar é morrer...
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