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Será que somos (sou) assim tão diferentes uns dos outros que em alguns momentos as palavras que os nossos lábios libertam são simplesmente ignoradas e transformadas em uma completa barbaridade que aquele ser supostamente pensante que temos em nossa frente adquire como a mensagem que nos quereriamos transmitir?
É demasiado óbvio o facto de todos sermos (felizmente) diferentes e por isso termos diferentes formas de viver a vida e consequentemente de pensar... mas em que ponto é que isso possibilita uma completa incompreensão pela aquela menos brilhante alminha que nos olha com um ar de completa compreensão quando está a milhares de kms luz do nosso universo?
A tão suposta aclamada sabedoria que é proclamada pelas pessoas de idade maior tantas vezes nos desilude, quando ouvimos dessas pessoas a expressão da mais completa ignorância face as mais banais factos da vida....
Será que as pessoas simplemente não nos ouvem ou será que a seu belo prazer ignoram aquilo que lhes dizemos que assim lhes convem?
Neste mundo em que existem inúmeras linguagens qual delas podermos utilizar para ultrapassar esta barreira que os outros, e também nós, criamos?
De que valem as minhas palavras....."
18 de Março de 2008
4 comentários:
ouvimos muitas vezes o que queremos ouvir, ou o que julgamos ser verdade.
outras vezes, entendemos de acordo com a nossa visão e experiência de vida, que são naturalmente diferentes da do outro interlecutor.
entendemos diferente, mas muitas vezes acabamos por convergir num mesmo sentido.
outras vezes não.
e assim se fazem encontros e desencontros, e novos encontros, e eternos desencontros.
Spritof - Por isso é que umas vezes falamos e outras comunicamos...
Mais que entender as palavras, muitas vezes é preciso saber ler os silêncios :)
Eu acho que há sempre quem nos ouça. Talvez não quem queremos nem na altura que queremos, mas há. :)
Ianita - Porque no silêncio se dizem tantas coisas que quem sabe ouvir os nosso silêncios é quem realmente compreende a nossa alma...
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