quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sou de elástico...

Ela... não vais dormir?
Eu... já vou...
Ela... devias de ir dormir
Eu... eu já vou...
Ela... olha que tu não és de ferro
Eu... pois não
sou de elástico

......

8 comentários:

spritof disse...

O ferro parte, por isso não é bom.
O elástico molda-se, tornando-se mais resistente.

TM disse...

Spritof - Mas sabendo que cada tipo de elástico tem um limite até ao qual pode se molda, resta saber qual é o meu limite...

spritof disse...

Seguramente mais que o do ferro!!

Deve chegar para a maioria das provações.
Se não chegar... ...entao todos estamos perdidos!

TM disse...

Spritof - E talvez resida nas provações que a vida nos faz enfrentar o verdadeiro teste aos nossos limites...

spritof disse...

não te preocupes tanto com os limites, mas antes em tirar o máximo proveito do percurso seja ele qual for, até onde der.

(já sei, mais fácil se diz do que se faz)

Paulo Lontro disse...

Tm, o teu humor anda mais apurado, será do ar do mar ?

Caro Sprit, desculpa a brincadeira mas tu na física baralhas-te um pouco … :) :) ;)
O ferro molda-se, só parte se for duro o que é bem difícil se for só ferro.
Quanto ao comportamento elástico … não estarás a confundir com comportamento plástico?
É que o elástico volta sempre a forma inicial mas o plástico …. Esse é como a vida, com o tempo a deformação vai ficando e vai-se acentuando, é de facto como nós, não duramos assim frescos para sempre.

Palavras sábias as de quem te mandam para a caminha querida tm …

TM disse...

Paulo - É possível... o meu mar sempre me fez bem....

spritof disse...

paulo,
sim...é verdade, tens toda a razão.
O ferro molda-se... ...mas também se parte, o elástico volta à sua posição inicial, excepto se estiver fora das suas condições de preservação ideais (e também se parte), e o plástico molda-se... ...e também se parte.

Mas o importante, e era esta a ideia que queria transmitir, é que se fizermos frente dura às adversidades podemos-nos quebrar e, se ao invés disso, nos moldarmos às adversidades, podemos resistir-lhes (um pouco como as árvores e as ervas...as árvores quebram-se mais facilmente pelo vento forte porque "tentam resistir", mas as ervas continuam com a sua flexibilidade, e "não se deixam" quebrar).

Tudo isto é metafórico, e sujeito a imensas regras de excepção e condicionalismos.

E, Paulo, não precisas pedir desculpa.