"Hoje, e por motivos que agora não interessam propriamente à questão, dei por mim a pensar nas minhas amizades... e, como é natural e óbvio, nos meus amigos...
Uma vez em conversa com um dos meus amigos, dei a minha opinião em relação ao que considero amigos, quantos são realmente aqueles que podemos considerar amigos... e dei-lhe razão quando ele parafraseava em professor seu amigo ao dizer que amigos de verdade nós seremos afortunados se ao longo da vida juntarmos dois ou mesmo três....
Não me levem a mal aqueles que considero meus amigos (que não serão dezenas e muito menos centenas...mas também estão algo longe dos dois ou três), mas na realidade concordo plenamente com estas palavras.
Quantos de nós podemos nomear uma extensa lista de pessoas que sabemos que estarão sempre lá ao longo da nossa vida, seja qual for o momento ou a situação que nós precisarmos?
Na verdade para q ueprecisamos nós de dezenas de amigos?
(ok confesso, esta saída foi particularmente cáustica e inconviente.... mas será assim tão absurda?)
E depois, como podemos dizer: Tu és meu amigo, mas tu não?
Em que ponto na nossa vida aprendemos a identificar os nossos amigos?
Nesta suprema relação humana que é a amizade, quantos de nós nunca errou? Quantos de nós nunca magou um amigo?
Felizmente ao longo da vida conheci mtas pessoas, e talvez não tenha conhecido mais porque por meu feitio (ou talvez por defeito, sei lá...) não me dou facilmente a conhecer.... Ainda recentemente, e porque aqueles que me rodeiam mudaram, comecei novamente a ouvir: "pensavamos nós que a conhecíamos e afinal ela é uma caixinha de surpresas" a meu respeito.... Serei assim tão anti-social porque levo mais tempo que o comum dos mortais a me dar a conhecer? Serei assim tão fora do normal porque não trato por amigos todos aqueles que conheço e na realidade são meus "conhecidos". Ou porque naturalmente faço uma "selecção" entre os colegas e os amigos, me torno alguém assim tão inacessível?
Na verdade não trato de forma diferente os colegas e os amigos... mas de alguma forma acho que os amigos são pessoas especiais e por isso merecem (sim merecem!!!!) ser meus amigos.....
E, depois de todos este desabafo filosófico (ou nem por isso, lol) volto ao ponto que me trouxe até a este desabafo... ou desabufo como costumo dizer... Quem são os meus amigos? Será que tenho amigos virtuais? E, já agora, o que será q coloca alguém nessa categoria? (dos amigos virtuais digo, pueorq quanto à categoria dos amigos, bem aí nem sequer vou tentar explicar...)
Para quem lê estas palavras, e estando familiarizado com o mundo "virtual" com o qual convivemos diariamente, ao ler as palavras amigo e virtual juntas, certamente irá pensar naquela suposta categoria de amigos que conhecemos online... Mas eu não concordo...
Para os meus amigos, certamente têm a noção que eu há muito me deixei envolver pelo mundo virtual... e pela curiosidade que a ele está inerente criei alguns conhecimentos.... ou melhor conheci pessoas.... Mas agora volto à minha questão? Quando é que alguém que conheci online passa a amigo virtual, quando na realidade não o é... ou nunca chegou a ser realmente 1um amigo? Será um colega virtual?
Na verdade, e no meio de todas estas questões, existe uma que é mais premente... Qual será o amigo virtual, aquele que conheci uma vida inteira e por isso supostamente deveria ser um amigo ou aquele que conheci num mundo virtual mas que a vida me mostrou que é realmente um amigo?
E, na rota das questões e dúvidas, existem mais algumas que navegam no mundo a amizade....
Lembrando-me de amigos duma vida inteira... procuro o momento em que perdi o fio de ouro que usei para tecer a teia da nossa amizade? Questiono-me sobre o passo que me levou para longe desse lugar especial que é uma amizade partilhada contigo... Mas, e a ti amigo a quem dedico estas palavras de saudade, quero deixar-te a certeza que mesmo estando na ignorância de onde me perdi de ti, estarei sempre ao teu lado para qualquer que for o momento ou a situação que tu precises de mim....
Numa onda completamente diferente, questiono-me como podemos transformar um relacionamento numa amizade...
"Acho melhor sermos amigos"....
"Está bem..."
E depois? Depois de aceitar um pacto de alguém que representou um papel completamente diferente (mas fundamental que se diga, não oposto) de um amigo, como é possível mudar de cenário e ser-se amigo? Será a amizade aqui pedida, ou cedida, aquela que na realidade é apenas um convivência, ou distanciamento, pacíficos?
Eu, como qualquer ser humano (e como é fácil deduzir pelas inúmeras questões que levantei em meia dúzia de frases) serei eternamente insatisfeita... mas posso me sentir feliz por teu amigos que não são virtuais... Por poder cultivar amizades mesmo através dum mundo virtual...
Mas antes de terminar este desabufo dedicado a todos os meus conhecidos, mas especialmente aos meus amigos...e porque não existem amigos virtuais, nem podemos ser virtualmente amigos de alguém... não posso deixar de dizer aquilo q para mim é um amigo.... um amigo é um bem eterno.... algo que reconheceremos no momento que o encontrarmos e que estará lá sempre... um amigo é um companheiro que escolhemos para nos acompanhar... um bem real e não virtual... uma presença ininterrupta..."
Uma vez em conversa com um dos meus amigos, dei a minha opinião em relação ao que considero amigos, quantos são realmente aqueles que podemos considerar amigos... e dei-lhe razão quando ele parafraseava em professor seu amigo ao dizer que amigos de verdade nós seremos afortunados se ao longo da vida juntarmos dois ou mesmo três....
Não me levem a mal aqueles que considero meus amigos (que não serão dezenas e muito menos centenas...mas também estão algo longe dos dois ou três), mas na realidade concordo plenamente com estas palavras.
Quantos de nós podemos nomear uma extensa lista de pessoas que sabemos que estarão sempre lá ao longo da nossa vida, seja qual for o momento ou a situação que nós precisarmos?
Na verdade para q ueprecisamos nós de dezenas de amigos?
(ok confesso, esta saída foi particularmente cáustica e inconviente.... mas será assim tão absurda?)
E depois, como podemos dizer: Tu és meu amigo, mas tu não?
Em que ponto na nossa vida aprendemos a identificar os nossos amigos?
Nesta suprema relação humana que é a amizade, quantos de nós nunca errou? Quantos de nós nunca magou um amigo?
Felizmente ao longo da vida conheci mtas pessoas, e talvez não tenha conhecido mais porque por meu feitio (ou talvez por defeito, sei lá...) não me dou facilmente a conhecer.... Ainda recentemente, e porque aqueles que me rodeiam mudaram, comecei novamente a ouvir: "pensavamos nós que a conhecíamos e afinal ela é uma caixinha de surpresas" a meu respeito.... Serei assim tão anti-social porque levo mais tempo que o comum dos mortais a me dar a conhecer? Serei assim tão fora do normal porque não trato por amigos todos aqueles que conheço e na realidade são meus "conhecidos". Ou porque naturalmente faço uma "selecção" entre os colegas e os amigos, me torno alguém assim tão inacessível?
Na verdade não trato de forma diferente os colegas e os amigos... mas de alguma forma acho que os amigos são pessoas especiais e por isso merecem (sim merecem!!!!) ser meus amigos.....
E, depois de todos este desabafo filosófico (ou nem por isso, lol) volto ao ponto que me trouxe até a este desabafo... ou desabufo como costumo dizer... Quem são os meus amigos? Será que tenho amigos virtuais? E, já agora, o que será q coloca alguém nessa categoria? (dos amigos virtuais digo, pueorq quanto à categoria dos amigos, bem aí nem sequer vou tentar explicar...)
Para quem lê estas palavras, e estando familiarizado com o mundo "virtual" com o qual convivemos diariamente, ao ler as palavras amigo e virtual juntas, certamente irá pensar naquela suposta categoria de amigos que conhecemos online... Mas eu não concordo...
Para os meus amigos, certamente têm a noção que eu há muito me deixei envolver pelo mundo virtual... e pela curiosidade que a ele está inerente criei alguns conhecimentos.... ou melhor conheci pessoas.... Mas agora volto à minha questão? Quando é que alguém que conheci online passa a amigo virtual, quando na realidade não o é... ou nunca chegou a ser realmente 1um amigo? Será um colega virtual?
Na verdade, e no meio de todas estas questões, existe uma que é mais premente... Qual será o amigo virtual, aquele que conheci uma vida inteira e por isso supostamente deveria ser um amigo ou aquele que conheci num mundo virtual mas que a vida me mostrou que é realmente um amigo?
E, na rota das questões e dúvidas, existem mais algumas que navegam no mundo a amizade....
Lembrando-me de amigos duma vida inteira... procuro o momento em que perdi o fio de ouro que usei para tecer a teia da nossa amizade? Questiono-me sobre o passo que me levou para longe desse lugar especial que é uma amizade partilhada contigo... Mas, e a ti amigo a quem dedico estas palavras de saudade, quero deixar-te a certeza que mesmo estando na ignorância de onde me perdi de ti, estarei sempre ao teu lado para qualquer que for o momento ou a situação que tu precises de mim....
Numa onda completamente diferente, questiono-me como podemos transformar um relacionamento numa amizade...
"Acho melhor sermos amigos"....
"Está bem..."
E depois? Depois de aceitar um pacto de alguém que representou um papel completamente diferente (mas fundamental que se diga, não oposto) de um amigo, como é possível mudar de cenário e ser-se amigo? Será a amizade aqui pedida, ou cedida, aquela que na realidade é apenas um convivência, ou distanciamento, pacíficos?
Eu, como qualquer ser humano (e como é fácil deduzir pelas inúmeras questões que levantei em meia dúzia de frases) serei eternamente insatisfeita... mas posso me sentir feliz por teu amigos que não são virtuais... Por poder cultivar amizades mesmo através dum mundo virtual...
Mas antes de terminar este desabufo dedicado a todos os meus conhecidos, mas especialmente aos meus amigos...e porque não existem amigos virtuais, nem podemos ser virtualmente amigos de alguém... não posso deixar de dizer aquilo q para mim é um amigo.... um amigo é um bem eterno.... algo que reconheceremos no momento que o encontrarmos e que estará lá sempre... um amigo é um companheiro que escolhemos para nos acompanhar... um bem real e não virtual... uma presença ininterrupta..."
12 de Março de 2007
8 comentários:
Isto quie escreveste resume tudo: "um amigo é um bem eterno.... algo que reconheceremos no momento que o encontrarmos e que estará lá sempre... um amigo é um companheiro que escolhemos para nos acompanhar... um bem real e não virtual... uma presença ininterrupta...".
Há amigos que mesmo sem os/as ver por longos periodos de tempo,
mesmo sem trocarmos ideias ou palavras por longos periodos de tempo,
mesmo não partilhando todos os bons e maus momentos,
sinto a sua presença constante!
...e quando nos revemos,
temos a sensação de que foi ontem que nos vimos e falámos pela última vez,
e as coisas seguem naturalmente,
com a mesma irmandade de sempre.
Estarás tu a oscilar entre estes dois mundos?
Se um "conhecido" depende do factor tempo só passa a ser "amigo" ...
Quanto é esse tempo?
É quantificável?
E se ele reunir todas as condições antes do tempo?
Fica no tempo que falta à espera do estatuto?
E se ele estiver sempre presente, incondicionalmente presente, mesmo não estando fisicamente presente?
Pode este conhecido ter a esperança de vir a ser um amigo?
E se morrer antes?
Morre sem ter sido amigo?
Vai a enterrar como "simples" conhecido?
Se um "conhecido" depende do factor tempo só passa a ser "amigo" ...
Queria escrever:
Se um "conhecido" depende do factor tempo só para ser "amigo" ...
sim...há pessoas que conhecemos e, nesse momento, parece que as conhecemos toda a vida. E de repente gera-se uma empatia dificil de explicar, desenvolve-se uma amizade quase sem se perceber...mas ainda foi ontem que...e já estamos aqui como irmãos...
...há coisas em que o tempo não mexe!
Spritof - Quais mundos?
Paulo - Na amizade não existem regras, não existem nem tempos nem tempo... Apenas amigos, que ainda que ausentes, mas que quando o são verdadeiramente, o serão sempre...
O tempo ou o momento está presente em quase todas as frases que escreves, e não é só neste texto.
E digo ainda que o tempo presente nos teus textos poucas vezes é o futuro.
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