"Quem casa quer casa...
E quem não casa? Será que não quererá também a sua casa?
......
De uma forma mais ou menos assumida o casamento foi, durante um longo periodo de tempo, uma forma de adquirir liberdade.
Actualmente, e fruto de um conjunto de transformação sociais mais ou menos proveitosas, o casamento deixou de ter essa pseudo-função, e a liberdade é conquistada de uma outra forma.... mas será que não continua a se utilizar esse subterfugio para obter uma suposta liberdade?
Pessoalmente, o casamento não se apresenta propriamente como uma opção, mas a necessidade de ter o meu espaço não diminui nem sequer minimamente. No entanto, e por motivos económicos ou por ter me comprometido com um outro conjunto de prioridades, actualmente, as possibilidades adquirir a minha casa são praticamente nulas.
Num momento em que a situação económica da quase totalidade dos jovens é ridiculamente precária, como é que se consegue tranformar o desejo da liberdade em realidade, contrariando a tendência actual em que ter o seu próprio espaço contitui um luxo acessível a poucos....
Poder-se-á então justificar a tentativa de encontrar alguém com que partilhar esse luxo e torná-lo em algo viável, com a necessidade de liberdade???
Não será o luxo partilhado uma liberdade apenas ficticia em que o espaço nunca será simplesmente nosso???
....
Porque quem casa quer casa, mas quem não casa também tem o direito de ter uma casa, continua-se a sonhar com o luxo conquistado a solo, verdadeira tradução da liberdade...."
E quem não casa? Será que não quererá também a sua casa?
......
De uma forma mais ou menos assumida o casamento foi, durante um longo periodo de tempo, uma forma de adquirir liberdade.
Actualmente, e fruto de um conjunto de transformação sociais mais ou menos proveitosas, o casamento deixou de ter essa pseudo-função, e a liberdade é conquistada de uma outra forma.... mas será que não continua a se utilizar esse subterfugio para obter uma suposta liberdade?
Pessoalmente, o casamento não se apresenta propriamente como uma opção, mas a necessidade de ter o meu espaço não diminui nem sequer minimamente. No entanto, e por motivos económicos ou por ter me comprometido com um outro conjunto de prioridades, actualmente, as possibilidades adquirir a minha casa são praticamente nulas.
Num momento em que a situação económica da quase totalidade dos jovens é ridiculamente precária, como é que se consegue tranformar o desejo da liberdade em realidade, contrariando a tendência actual em que ter o seu próprio espaço contitui um luxo acessível a poucos....
Poder-se-á então justificar a tentativa de encontrar alguém com que partilhar esse luxo e torná-lo em algo viável, com a necessidade de liberdade???
Não será o luxo partilhado uma liberdade apenas ficticia em que o espaço nunca será simplesmente nosso???
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Porque quem casa quer casa, mas quem não casa também tem o direito de ter uma casa, continua-se a sonhar com o luxo conquistado a solo, verdadeira tradução da liberdade...."
15 de Junho de 2008
7 comentários:
Concordo plenamente...aqui, em Portugal, é duro...mas há sempre a hipótese de partilha de uma casa...
E que motivação existirá na procura do meu espaço, se ele apenas existir a depender de outra pessoa... Continuará a ser o meu?
Uma parte do espaço será sempre teu.
Julgo...mas aqui há casos e casos...que enquanto ficamos em casa dos pais a nossa liberdade de estar, a nossa maneira de estar, fica sempre de alguma forma condicionada por regras e convivências passadas.
Numa partilha com um(a) estranho(a), amigo(a) ou conhecido(a) as relações estabelecem.se de igual para igual, e há territórios demarcados.
É diferente!
Experimenta!
podes sempre voltar atrás...
A vontade permanece, à espera de melhores dias....
quem espera sempre alcança?
Eles dizem que a esperança é a última a morrer, por isso, vai-se esperando...
:)
mas não sentada, espero...
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