"A verdade é que não é propriamente o tema mais erudito nem sequer propriamente invulgar, mas a verdade é que uma conversa suscitou-me novamente esse tão interessante tema...
Será que nos nossos dias as pessoas estão sozinhas porque assim escolheram, ou porque a falta de opções implica que não escolham nenhuma opção...
A solildão não é a melhor companhia de todos os momentos, mas ainda assim parece-me que num vasto conjunto dos mesmo ela é a melhor das companhias...
Em alguns momentos questiono-me se o problema está na minha pessoa e nas minhas expectativas demasiado elevadas, mas a verdade é que por não acreditar nem em principes nem no Super Homem, essas expectativas elevas deixam de o ser...
No momento em que aprendemos a viver com as nossas próprias imperfeições, num acto contínuo deixamos de acreditar que existe alguém perfeito, e a simplificação absoluta do outro torna-o em algo que possivelmente não vale a pena o esforço....
Ainda assim, a confusão instala-se, e entre as expectativas elevadas e o peso absoluto da inexistência da perfeição, parece-me que, na vertigem da sensatez, conviver comigo se torna muito mais apetecível que conviver com alguém que nem preenche os requisitos nem é suficientemente imperfeito...
Porque as opções ainda existindo, não o são verdadeiramente, optar por se estar sozinho torna-se tão mais simples e ainda assim tão mais tentador..."
Será que nos nossos dias as pessoas estão sozinhas porque assim escolheram, ou porque a falta de opções implica que não escolham nenhuma opção...
A solildão não é a melhor companhia de todos os momentos, mas ainda assim parece-me que num vasto conjunto dos mesmo ela é a melhor das companhias...
Em alguns momentos questiono-me se o problema está na minha pessoa e nas minhas expectativas demasiado elevadas, mas a verdade é que por não acreditar nem em principes nem no Super Homem, essas expectativas elevas deixam de o ser...
No momento em que aprendemos a viver com as nossas próprias imperfeições, num acto contínuo deixamos de acreditar que existe alguém perfeito, e a simplificação absoluta do outro torna-o em algo que possivelmente não vale a pena o esforço....
Ainda assim, a confusão instala-se, e entre as expectativas elevadas e o peso absoluto da inexistência da perfeição, parece-me que, na vertigem da sensatez, conviver comigo se torna muito mais apetecível que conviver com alguém que nem preenche os requisitos nem é suficientemente imperfeito...
Porque as opções ainda existindo, não o são verdadeiramente, optar por se estar sozinho torna-se tão mais simples e ainda assim tão mais tentador..."
19 de Maio de 2008
2 comentários:
Quem tentas tu convencer?
Alguém em concreto, ou a tua própria pessoa?
Existe um estudo que indica que:
> quanto mais opções, mais confusão e frustação sentimos, menos escolhas fazemos, mais dificeis elas se tornam, e ao escolhermos uma, maiores as probabilidades de insatisfacção,
> quanto menos opções, menos confusão sentimos, mais satisfeitos nos sentimos com as opções apresentadas, mais fácil é de escolher, e menor a probabilidade de nos sentirmos insatisfeitos.
As empresas aprenderam isto, e aplicam a regra com sucesso...
...mas na nossa vida continuamos a colocarmo-nos perante milhentas opções e/ou possibilidades.
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