"Esta expressão tão celebre e tão intensamente personificada por alguns é para outros tantos motivo de desdem, mas no intervalo entre ambos mantem-se a dúvida de qual será a atitude correcta....
Viver o imediato e cometer alguma loucuras traz, na grande maioria das vezes, um prazer intenso que nos permite um grau de satisfação bastante razoável, mas quando termina esse prazer o que é que nos resta?
Residirá no imediatismo a satisfação plena dos nossos desejos?
Existirá alum ponto de equilibrio entre o refreio total das nossas pulsões e a satisfação plena dos desejos mais prementes?
Dizem alguns que ser-se "imediatista" é sinal claro de insensatez e desleixo face ao futuro, mas quando a vida nos mostra das formas mais crueis que o futuro poderá não ser assim tão longo como esperamos, ou nem sequer existir, de que nos serve viver o hoje a pensar exclusivamente no amanhã?
Não nego o prazer que a adrenalina proporciona quando percorre o nosso corpo que se rendeu ao aqui e agora, mas por ser uma droga com um tempo de vida tão curto, o que nos resta depois da sua passagem?
Entre o carpe diem e a hipotese de um futuro mais ou menos longo, como é que poderemos viver aproveitando quer o hoje quer o amanhã?
Será insensatez querer agarrar o hoje sabendo que existirá amanhã ou não o fazer por temer as consequências que poderão surgir amanhã....
Talvez o segredo resida em viver o hoje como se não fosse existir amanhã, mas ainda assim não esquecendo que ele poderá existir...."
Viver o imediato e cometer alguma loucuras traz, na grande maioria das vezes, um prazer intenso que nos permite um grau de satisfação bastante razoável, mas quando termina esse prazer o que é que nos resta?
Residirá no imediatismo a satisfação plena dos nossos desejos?
Existirá alum ponto de equilibrio entre o refreio total das nossas pulsões e a satisfação plena dos desejos mais prementes?
Dizem alguns que ser-se "imediatista" é sinal claro de insensatez e desleixo face ao futuro, mas quando a vida nos mostra das formas mais crueis que o futuro poderá não ser assim tão longo como esperamos, ou nem sequer existir, de que nos serve viver o hoje a pensar exclusivamente no amanhã?
Não nego o prazer que a adrenalina proporciona quando percorre o nosso corpo que se rendeu ao aqui e agora, mas por ser uma droga com um tempo de vida tão curto, o que nos resta depois da sua passagem?
Entre o carpe diem e a hipotese de um futuro mais ou menos longo, como é que poderemos viver aproveitando quer o hoje quer o amanhã?
Será insensatez querer agarrar o hoje sabendo que existirá amanhã ou não o fazer por temer as consequências que poderão surgir amanhã....
Talvez o segredo resida em viver o hoje como se não fosse existir amanhã, mas ainda assim não esquecendo que ele poderá existir...."
22 de Maio de 2008
2 comentários:
Apreciar... absorver cada segundo, cada minuto, cada hora... sentir... não deixar escapar nada... simplesmente, viver, se é que viver pode ser simples!
Na verdade viver muito raramente é algo simples, mas muitas vezes é na simplicidade que reside o segredo para se viver intensamente...
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