"Num momento em que sinto que as minhas palavras começam a sair tão sinceras que já nem faço esforço algum para as controlar, questiono-me sobre o real impacto que elas poderão ter...
Claro que não sou hipócrita ao ponto de sequer ousar dizer que nunca minto, ou nem sequer omito a verdade, mas onde reside equilíbrio entre a verdade e as suas consequências?
Nas relações humanas, a capacidade de se ser sincero é algo que da mesma forma que nos torna poderosos, nos pode privar de todas as nossas defesas....
Será que, na amizade, a verdade é a arma que deveremos utilizar em todos os momentos, ou não será a sensatez que nos permite filtrar até que ponto poderemos dizer tudo ou simplesmente calar algumas coisas....
Na verdade, sei que as pessoas que realmente me conhecem sabem ler a minha alma de tal forma, que não me atormentam as eventuais consequências de uma sinceridade indesejada....
Talvez o desafio resida na capacidade em descobrir até que ponto estamos dispostos a que os outros nos conheçam, ou preferimos sofrer, sozinhos, as consequências....
Quando assumimos a importância que as outras pessoas têm para nós, e aceitamos expor as nossas verdades, as únicas consequências que devemos temer é que essas mesmas pessoas nos aceitem, não por aquilo que é suposto sermos, mas por quem realmente somos...
Num mundo em que a nossa felicidade é tão estupidamente dependente dos outros, aceitar as consequências da verdade que existe em nós é um risco, mas um risco que de calculado que é, deixa de o ser...
E no momento em que deixamos de temer as consequências, o mais doce dos prazeres é aquele que a verdade nos traz...."
Claro que não sou hipócrita ao ponto de sequer ousar dizer que nunca minto, ou nem sequer omito a verdade, mas onde reside equilíbrio entre a verdade e as suas consequências?
Nas relações humanas, a capacidade de se ser sincero é algo que da mesma forma que nos torna poderosos, nos pode privar de todas as nossas defesas....
Será que, na amizade, a verdade é a arma que deveremos utilizar em todos os momentos, ou não será a sensatez que nos permite filtrar até que ponto poderemos dizer tudo ou simplesmente calar algumas coisas....
Na verdade, sei que as pessoas que realmente me conhecem sabem ler a minha alma de tal forma, que não me atormentam as eventuais consequências de uma sinceridade indesejada....
Talvez o desafio resida na capacidade em descobrir até que ponto estamos dispostos a que os outros nos conheçam, ou preferimos sofrer, sozinhos, as consequências....
Quando assumimos a importância que as outras pessoas têm para nós, e aceitamos expor as nossas verdades, as únicas consequências que devemos temer é que essas mesmas pessoas nos aceitem, não por aquilo que é suposto sermos, mas por quem realmente somos...
Num mundo em que a nossa felicidade é tão estupidamente dependente dos outros, aceitar as consequências da verdade que existe em nós é um risco, mas um risco que de calculado que é, deixa de o ser...
E no momento em que deixamos de temer as consequências, o mais doce dos prazeres é aquele que a verdade nos traz...."
17 de Julho de 2008
4 comentários:
Concordo totalmente: a verdade acima de tudo, e com todas as consequências!
1 sorriso p ti!
".....Será que, na amizade, a verdade é a arma que deveremos utilizar em todos os momentos, ou não será a sensatez que nos permite filtrar até que ponto poderemos dizer tudo ou simplesmente calar algumas coisas...."
A minha pergunta é: ARMA? O que queres dizer com arma?
Se arma está mais ou menos relacionada com estratégia, com plano, com execução desse plano o que tem a verdadeira amizade a ver com isto?
O mais provável foi eu não ter entendido o sentido conotativo do que está escrito ...
Sorriso - Ainda que demasiados de nós não consigam perceber a sua importância... a verdade é essencial...
Paulo - Arma enquanto simples acessório que usamos no nosso dia-a-dia, sem sequer estarmos consciente que o usamos, mas que ainda assim vai influencia a nossa relação com os outros.... Ou não é na amizada a verdade algo fundamental?
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