Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão
Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.
Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer
Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite
Grito teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite.
4 comentários:
...mais virão!
Ora ai está uma perspectiva qb interessante...
sinto o corpo escondido,
dos medos que nos atormentam,
absorvo o teu cheiro,
num receio de descoberta,
procuro esquecer o mundo,
que lá pora nos rodeia,
que enfim há-de surgir,
sem piedade nem convite,
neste momento de ansiedade,
de paixão ardente.
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