segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Por uma noite...

Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão

Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite

Grito teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite.

4 comentários:

spritof disse...

...mais virão!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
TM disse...

Ora ai está uma perspectiva qb interessante...

Hot'n'Cold disse...

sinto o corpo escondido,
dos medos que nos atormentam,
absorvo o teu cheiro,
num receio de descoberta,
procuro esquecer o mundo,
que lá pora nos rodeia,
que enfim há-de surgir,
sem piedade nem convite,
neste momento de ansiedade,
de paixão ardente.